
O QUE DIFERE INGLÊS INSTRUMENTAL DO INGLÊS CONVENCIONAL?
Se você está buscando aprender inglês para passar em um exame de proficiência de mestrado ou doutorado e já procurou sobre isso na internet, deve ter descoberto que há uma série de métodos diferentes de aprendizado. Essas técnicas têm foco em habilidades e objetivos distintos (escrita, fala, leitura ou compreensão auditiva) e recebem nomes diferenciados: Inglês para Turismo, Inglês para Negócios, Inglês Acadêmico etc. E entre tantos processos para aprender o novo idioma, você pode ter se deparado com a expressão Inglês Instrumental.
Mas, afinal, o que o Inglês Instrumental tem de diferente do Inglês Convencional, que é ensinado em cursos por todo o país?
Antes de explicarmos a diferença entre os métodos, é preciso esclarecer como os estudos de línguas estrangeiras são classificados. Segundo especialistas no assunto, toda a língua é dividida em 4 habilidades: fala, compreensão auditiva, escrita e leitura.
Essa divisão é essencial para entender a distinção entre o Inglês Convencional e o Inglês Instrumental (ou Inglês Técnico): enquanto o curso de Inglês Convencional, também chamado de Conversação, trabalha as 4 habilidades, o Inglês Instrumental dá ênfase apenas a uma, a leitura.
Mas por que existe a necessidade de trabalhar apenas a leitura?
Essa diferenciação dos dois métodos ocorre porque há demandas diferentes de aprendizado. A maioria das pessoas que buscam cursos de Inglês Convencional procura aprender a língua para se comunicar através das 4 habilidades. São pessoas que precisarão usar o inglês em situações cotidianas – seja no exterior, no trabalho ou em alguma outra atividade – e, por isso, precisam ser capazes de se expressar de todas as formas.
Já o Inglês Instrumental supre a necessidade de quem precisa aprender o Inglês para um propósito específico de leitura de textos em inglês, como passar em uma prova de proficiência de mestrado ou doutorado. Por isso, é focado apenas nessa habilidade, já que neste caso o que é preciso é principalmente ler artigos acadêmicos e técnicos com mais agilidade.
Qual é a vantagem de cada método?
Não se pode dizer que uma metodologia seja melhor ou pior do que a outra, pois elas atendem a propósitos diferentes. O que você precisa saber é qual delas é a mais indicada para o seu caso.
Se você está procurando aprender inglês para uma viagem de turismo, intercâmbio, para estudar ou trabalhar no exterior, um curso de Inglês Convencional talvez seja o mais indicado, uma vez que vai proporcionar o aprendizado equilibrado das 4 habilidades. Contudo, é preciso ter em mente que, por trabalhar leitura, escrita, compreensão auditiva e fala, leva-se mais tempo para perceber os resultados do aprendizado.
Já o Inglês Instrumental, por ser voltado apenas à prática de leitura, propicia um aprendizado mais específico, porém muito mais rápido, considerando que essa é a habilidade mais fácil de dominar. Isso porque as palavras mais comuns da língua compõem a maior parte de qualquer texto. Por exemplo, se você selecionar as 250 palavras mais frequentes na língua inglesa, elas formarão 60% de um material escrito. Se você selecionar as 1000 mais comuns, isso equivalerá a 70% de qualquer texto. Se você somar essa quantidade aos cognatos, ou seja, às palavras que são parecidas em ambos os idiomas (como possível e possible), pode chegar a 95% de compreensão. Assim, com o conhecimento de pouco mais de 1000 palavras, conseguimos entender a quase totalidade de um texto em inglês.
Por isso, em alguns casos, se o aluno praticar o Inglês Instrumental diariamente, é possível ver os primeiros resultados em apenas 10 dias, enquanto no Inglês Convencional você precisa de meses de prática para compreender razoavelmente as 4 habilidades.
Para que serve o Inglês Instrumental?
A metodologia de inglês instrumental é ideal para quem precisa:
– Ler e traduzir livros, textos e artigos em inglês da sua área de trabalho: Profissionais de todas as áreas precisam desta habilidade, mas destacam-se os profissionais das áreas de saúde como médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, dentistas, nutricionistas e também da área de TI.
– Fazer uma prova de concurso público que cobre a língua inglesa: A cada ano que passa mais concursos públicos tem incluído a prova de inglês entre as matérias e esta parece ser uma tendência principalmente dos que oferecem maior remuneração e benefícios.
– Fazer uma prova de vestibular e ENEM que cobram a interpretação de textos em inglês: Em cursos extremamente concorridos como medicina, ITA, IME perder uma única questão na prova de inglês pode fazer toda a diferença no resultado final.
– Passar em um teste de proficiência em inglês de um processo seletivo de mestrado ou doutorado: O inglês instrumental torna-se uma ferramenta estratégica já que os processos seletivos tem a proficiência na leitura da língua inglesa como eliminatória, em outros casos serve como critério de desempate e também como definição de qual aluno terá direito a uma bolsa de estudos.
Por isso, antes de escolher um curso de inglês, veja qual metodologia se aplica melhor ao seu objetivo. Em combinação com seu esforço e persistência, a técnica certa poderá ajudar você a ter sucesso.
http://benditoingles.com.br/ingles-instrumental
http://blog.topenglish.com.br/voce-sabe-o-que-e-ingles-instrumental/

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