
16 LIVROS QUE INSPIRARAM FILMES PREMIADOS NO OSCAR

O cinema e a literatura andam em uma linha tênue. Para escrever um roteiro que guiará o diretor a construir uma obra prima do cinema, uma base literária pode ser necessária. Coincidência ou não, grande parte dos filmes que marcaram a sétima arte foram inspirados em livros. A temporada de premiações cinematográficas já começou, com a entrega do Globo de Ouro e do SAG Awards (Screen Actors Guild Awards), seguindo para o prêmio mais aguardado de todos – o Oscar. Selecionamos 16 filmes premiados pela Academia
que foram inspirados ou totalmente recriados a partir de títulos literários. Confira a lista e conta pra gente qual é a sua adaptação predileta!
O curioso caso de Benjamin Button, de F. Scott Fitzgerald
Nesta peculiar e conhecida saga, o autor F. Scott Fitzgerald nos apresenta um homem que “nasceu” com 70 anos e misteriosamente envelhece ao contrário dos outros humanos. O filme, do diretor David Fincher ganhou 3 estatuetas em 2009: Direção de Arte, Maquiagem e Efeitos Visuais. O livro foi originalmente escrito em 1921.


Um estranho no ninho, de Ken Kesey
O filme Um estranho no ninho foi uma adaptação do romance do escritor Ken Kesey de mesmo nome. Estrelado por Jack Nicholson, o longa recebeu 5 prêmios da academia no ano de 1975, entre eles os mais disputados, o de Melhor Filme e Melhor Ator para Jack Nicholson.


E o vento levou, de Margaret Mitchell
Clássico do cinema americano, E o vento levou foi baseado em um livro da jornalista Margaret Mitchell, publicado pela primeira vez em 30 de junho de 1936. Vencedor em 8 categorias do Oscar, a obra narra a impressionante história de Scarlett O’Hara e de sua transformação de jovem impetuosa e mimada em mulher calculista e ambiciosa. Frustrada por não conseguir se casar com o homem que desejava, Scarlett acaba se envolvendo com o aventureiro Rhett Butler, com quem viverá uma das histórias de amor mais célebres e conturbadas da literatura. A autora descreve de forma incrível o cenário da Guerra Civil norte-americana e as mudanças sociais que a mesma trouxe.


A garota dinamarquesa, de David Ebershoff
Indicado para 4 Oscars em 2016, o romance de David Ebershoff, lançado em 2011, inspira-se na história real do pintor Einar Wegener, que tornou-se uma das primeiras transexuais a passar por uma cirurgia de mudança de sexo na história.


Bravura indômita, de Charles Portis
O filme de 1969, que deu a John Wayne o único Oscar de Melhor Ator em sua carreira, conta a trajetória contada originalmente na obra de 1968, do escritor Charles Portis. Bravura indômita conta a história de Mattie Ross, uma menina que aos 14 anos decide abandonar a sua fazenda natal para caçar o homem que matou seu pai e roubou os seus pertences. Com a ajuda de Rooster Cogburn – o mais inclemente dos agentes federais à sua disposição – e de um homem da lei texano, ela parte numa jornada em um território violento e inicialmente masculino, com sede de vingança.



À espera de um milagre, de Stephen King
Stephen King conta de forma sombria e emocionante a história de John Coffey, um homem condenado à morte, mas que tem um encontro fatal com o Paul Edgecombe, carcereiro da penitenciária que está preso. Escrito em 1996, o filme recebeu 4 indicações ao Oscar no ano seguinte.


A lista de Schindler, de Thomas Keneally
O livro de 1993, do autor Thomas Keneally, conta a história real de um industrial alemão chamado Oskar Schindler, que abrigava centenas de judeus em sua fábrica, de onde ele os transferia em segredo para a um lugar seguro na Tchecoslováquia, ao invés de deixá-los chegar ao seu destino final esperado por muitos: as câmaras de gás. Naquela época, ter o nome na lista de Schindler significava a única chance de sobrevivência para um prisioneiro judeu. O filme foi ganhador de 7 Oscars da Academia.


O silêncio dos inocentes, de Thomas Harris
Publicado em 1988, o livro de Thomas Harris conta a história de Cinco mulheres são brutalmente assassinadas em diferentes localidades dos Estados Unidos. Para chegar até o sanguinário assassino, a jovem agente do FBI Clarice Starling entrevista o manipulador e assombroso suspeito Hannibal Lecter, cuja mente psicopata é capaz de dominar quase todos. O filme foi vencedor de 5 Oscars em 1992.


A cor púrpura, de Alice Walker
O romance A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra do sul dos Estados Unidos na primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo então marido. No entanto, apesar de todos os episódios traumáticos de sua vida, Celie constrói uma aura de positividade e felicidade em relação ao mundo através das cartas que escreve, contando suas experiências de amizade e amor. Com um recorde de 11 indicações ao Oscar de 1986, o filme tornou-se um clássico do cinema mundial, assim com o livro é um clássico da literatura até hoje.


Laranja mecânica, de Anthony Burgess
Clássico cult, Laranja mecânica é um verdadeiro marco na história da cultura pop e da distopia na literatura, levando fascinação e choque para todos que assistem até os dias de hoje. O filme de 1962 incita profundas reflexões sobre temas atemporais, como o conceito de liberdade, dos valores da vida em sociedade e da violência. O filme de Stanley Kubrick foi indicado a 4 Oscars.


A sangue frio, de Truman Capote
Com 4 indicações ao Oscar de 1968, o longa baseado na obra atemporal de Truman Capote, A sangue frio foi consagrada como pioneira do estilo chamado new journalism, ou o novo jornalismo, que em suma significa um jornalismo feito com técnicas da literatura. Com o objetivo de fazer uma reportagem sobre o assassinato de um casal e de seus dois filhos, ocorrido em 1959 no Kansas, Estados Unidos, o autor passou mais de um ano na região, entrevistando os moradores e investigando o crime. O seu talento extraordinário para observar detalhes e enxergar além do óbvio culminou em um clássico que colocou o livro como figura central do jornalismo literário.


A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne
Neste clássico da literatura mundial escrito por Júlio Verne ambientado na Londres da virada para o século XX, o público acompanha a trajetória do gentleman inglês Phileas Fogg, que aposta com seus amigos da alta sociedade que é capaz de dar a volta ao mundo em apenas 80 dias. Arriscando toda a sua fortuna na aventura, Fogg inicia a viagem no mesmo dia, levando consigo apenas seu empregado recém-contratado, o francês Jean Passepartout, e uma bolsa. Indicado em 13 categorias do Oscar de 1957, o filme do famoso produtor Mike Todd saiu vencedor em 8, incluindo Melhor Filme.


O sol é para todos, de Harper Lee
A adaptação cinematográfica deste livro de Harper Lee e vencedor do Pulitzer de 1960, entrou para a história do cinema mundial. Com o título original de How to kill a mockingbird , ou Como matar um mockingbird ( uma espécie de pássaro), trata-se de uma obra grandiosa sobre o racismo e injustiça. Na narrativa, um advogado que defende um homem negro, acusado de estuprar uma mulher branca, enfrenta o julgamento preconceituoso da corte e da sociedade. Indicado para 10 Oscars, o filme saiu vencedor de 5.


O poderoso chefão, de Mario Puzo
Indicado a um número inacreditável de 15 Oscars, esta obra antológica de Mario Puzo ganhou em 4 categorias. A epopeia de uma família de origem siciliana que imigra para os Estados Unidos é considerada, até hoje, um dos melhores filmes já feitos na história. O livro foi publicado originalmente em 1969 e o primeiro filme da série foi adaptado para as telonas em 1972.


Razão e sensibilidade, de Jane Austen
Razão e sensibilidade foi o primeiro livro de Jane Austen a ser publicado, em 1811. Adaptado para os cinemas em 1995, o roteiro adaptado, assinado pela atriz Emma Thompson, foi vencedor do Oscar de 1996. Ao todo, o filme foi indicado em 8 categorias.


Onde os fracos não têm vez , de Cormac McCarthy
No deserto Texano em meados dos anos 1980, o veterano de guerra Llewelyn Moss foge com 2 milhões de doláres, uma fortuna que ele encontrou em junto de um cadáver. A partir disso, começa a ser perseguido pelo assassino psicopata Anton Chigurh, contratado para recuperar a quantia. Com o título original de Onde os velhos não tem vez, o livro de Cormac McCarthy foi lançado em 2006 e a versão cinematográfica, dirigida pelos irmãos Coen, ganhou 4 Oscars das 8 indicações que recebeu em 2008.


E qual a sua adaptação preferida?
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